30/01/06
Sir Roger Moore
Não acham que lhe fica melhor este nome??? Em vez de Danny Kaye passou a ser Roger Moore, Sir Roger Moore aqui acompanhado do meu filhote Ruben Diego.
A Suzy
Vêem esta beleza de olhos azuis? Chama-se Suzy. Estava no quintal duma colega minha, onde apareceu no final do verão passado, abandonada.
A Suzy é meiguíssima, e linda. Veio para minha casa porque a mãe da minha colega não a queria dentro de casa. Agora está à procura de uma casa definitiva para ela. Quem se candidata a esta beleza?
27/01/06
Denzel II
O Denzel foi adotado, mas como que de propósito entrou um gatinho quase igual nas nossas vidas. Preto, muito meigo, assustado, abandonado. Podem no meu blog pessoal como o encontrei.
25/01/06
O Denzel da minha paixão :)
Uns post's atrás a Cláudia falou-vos do Denzel. Gatinho lindo e meigo que foi abandonado aqui no jardim do meu predio. Hoje apareço eu para vos dar boas noticias ( nem sempre podem ser más ) ;) O Denzel desde Sabado que está numa Fat. :), vai ser castrado amanhã à tarde e Sexta à noite vai para a sua nova e definitiva ( assim espero) familia. Vai ter a companhia de duas "manas" coisa que vai adorar( elas é que já não sei ) porque as experiências que fiz durante estes dias para tentar perceber a reacção dele a gatos estranhos foram as melhores possiveis.... vai ter com eles, mia e se o outro é "bufão" ele deita-se com as quatro patinhas no ar ...tão lindo!!!
Chamo a vossa atenção para o facto da Cláudia colocar em breve fotos de coisas lindassssss que ela fez, no Blog do Artesanato. Fiquem atentos e comprem. Além de ficarem com peças originais ajudam-nos a ajudar ;)
24/01/06
Duquesa, a Leoa
Não conhecemos a história do início de vida dela, apenas podemos contar a partir do momento em que entrou nas nossas vidas.
Esta menina linda foi encontrada dentro de um saco num contentor do lixo, como se de lixo se tratasse.
Revelou-se a coisinha mais meiga, fofa, carente e adorável já vista.
Vinha doente, constipada, magra, desidratada, infestada de parasitas, mas com o passar do tempo foi recuperando.
No entanto a constipação teimava em não passar e na passagem de ano pregou-nos um grande susto quando fomos dar com ela quase desfalecida.
Uma ida de urgência ao veterinário, revelou uma temperatura de quase 42ºC e um teste confirmou a suspeita já existente - a Duquesa é portadora do vírus da imunodeficiência felina (FIV).
Podem ler acerca deste vírus em:
http://www.felinus.org/fileDump/FIV.pdf
Se a Duquesa estivesse bem de saúde esta questão não seria preocupante, apenas teria de levar uma vida resguardada, com uma boa alimentação e cuidados extras.
No entanto como a Duquesa já se encontra doente a situação é mais complicada.
Neste momento ela está a lutar contra o vírus e nós estamos a fazer os possíveis para ajudar.
Ela é uma lutadora, mas sem ajuda não conseguirá vencer esta batalha. Ela precisa de comida específica, de medicamentos (alguns bastante caros), de suplementos vitamínicos, de tudo o que a possa fortalecer para travar a batalha diária do seu próprio corpo.
As despesas com esta menina têm sido muitas, mas acreditamos que ela merece tudo o que podermos fazer por ela.
A Duquesa é um dos casos urgentes que temos entre mãos, daqueles em que precisamos de ajuda para conseguirmos continuar a ajudar.
“Bichanos do Porto” na Expozoo
Pois lá estivemos sim. Algumas de nós. Na foto faltam a Cláudia que se "pirou" antes do retrato e a Ana que só foi no Domingo e que não teve direito ao mesmo ;) As outras meninas por variadas razões não poderam aparecer.
Graças à gentileza da Associação Anifeira e à simpatia do seu representante o Vitor Barros foi-nos cedido um espaço na sua “barraquinha” onde foram expostos alguns artigo a fim de angariar fundos para a esterilização duma gatinha que foi abandonada, prenha na porta de um prédio.
Infelizmente as vendas foram uma miséria, o pessoal deste país está mesmo “de tanga” e a única coisa que queriam daquele espaço eram mesmo os balões e só porque eram oferecidos. Se fossem vendidos (nem que fosse a dez centimos) desconfio que a Anifeira tinha ficado com balões para 10 anos :) Os Bichanos encarregaram-se de por à disposição das pessoas vários panfletos informativos acerca de vários temas : Esterilização, Toxoplasmose, Manual do dono do gato, etc. A “Bichana” Camila fez um excelente trabalho conseguindo vender dois livros completos de senhas da Associação Alaar parando a meio do terceiro por falta de voz :)
O balanço de adopções foi espectacular, principalmente cães pois nesta altura do ano os gatinhos bebés são poucos ( os mais procurados como sempre ).
Um agradecimento especial à Anifeira e para o ano lá estaremos!!!
22/01/06
A história da Ísis
Vou contar a história da Ísis. Não fui eu que lhe dei o nome, mas mantive-o, por gostar dele. A Ísis cresceu numa casa, rodeada de gatos. Eram tantos, e de tal forma o seu número crescia, que um dia veio uma ordem de despejo do tribunal. Nesse dia foram retirados da casa onde a Ísis vivia 52 gatos, que foram encarcerados no canil do Porto. Entre eles a Ísis, grávida. A caminho do canil, abortou. Nos dois meses que esteve, junto com os outros, fechada numa box do canil, desenvolveu uma grave infecção mamária. A Ísis tornou-se apática, passou dois meses na mesma posição, perdeu pêlo.
Um dia chegaram as amigas que a levaram dali, bem como aos outros. Esterilizaram-na, trataram a sua doença e a ela com todo o carinho, como a todos os outros. O pêlo da Ísis voltou a crescer. Mas não a sua confiança nos seres humanos. Um dia a Ísis teve uma espécie de ataque epiláptico. A partir desse dia deixou de ser apática, para passar a fugir das pessoas, a bufar, a esconder-se. E alguém a pode culpar por isso? Do ponto de vista da Ísis, até aí nenhum ser humana merecera realmente a sua confiança. A Ísis passou de FAT em FAT (seis mudanças desde que foi levada para o canil até chegar a mim), abortou, ficou doente, foi arrancada ao que conhecia, a casa onde vivia amontoada com outros gatos, sabemos lá nós em que condições...
Então um dia a Cláudia contou-me a história desses 52 gatos. Eu tinha duas gatas, planeava ter mais, mas não achava ter as condições para tal naquele momento. No entanto a história desta gata que perdera a confiança nas pessoas não me deixou indiferente e, no dia 7 de Julho de 2004, fui buscá-la a casa da Tânia, sabendo de antemão que estava a assumir um compromisso difícil de cumprir. Apesar disso, nunca, em momento algum, a ideia de a devolver se as coisas corressem mal sequer me ocorreu.
No início a Ísis escondia-se, as minhas gatas bufavam-lhe, mas nos gatos a Ísis nunca perdeu a confiança, e lançou-se alegremente à tarefa de as conquistar. Apesar dos medos, o espírito da Ísis foi sempre naturalmente brincalhão. No espaço de quinze dias conquistou as minhas gatas. E no espaço de um mês ganhou alguma confiança, o suficiente para se deixar tocar, mas não pegar, muito menos para ser metida numa transportadora, por exemplo. Mas num mês ela progrediu a olhos vistos, como se pode ver pelo diário que ela escreveu no felinus.
Depois a minha vida mudou, tornou-se um pouco caótica, por razões pessoais e de doença. O ambiente tenso teve efeitos nas minhas gatas todas, mas na Ísis muito notoriamente. Ela regrediu muito, tornou-se arisca, medrosa, mais do que antes de vir para minha casa, e isso entristecia-me. Quando a minha vida tornou a acalmar, o ambiente tornou-se mais relaxado de novo, e um tratamento de três meses com um clamante teve um excelente resultado. Nesse espaço de tempo a Ísis reencontrou a calma perdida, tornou a permitir as festas, até o colo e, no dia dos meus anos, deu-me uma grande prenda: pata ante pata, veio deitar-se no meu colo enquanto eu via televisão com um aquecedor aos pés. E ali ficou relaxada e calma enquanto eu lhe fazia festas.
Pocahontas
20/01/06
Roger Moore
Pois é, isto tem muito que se lhe diga, aqui está a minha última aquisição, encontrei este belo exemplar com 5 mesinhos à porta do meu emprego e eis que se revelou o must dos gatos, extremamente meigo, brincalhão, sociavel e ainda por cima lindo de morrer...e voilá, não resisti e passou a ser o 3º gato da família.
19/01/06
A Misha da minha preocupação
Estávamos no dia 26 de Janeiro de 2005. A noite era tão fria como nas noites dos últimos tempos. Eu e a Ana tínhamos acabado de chegar da estação dos comboios com uma transportadora e uma gata lá dentro. A Misha, então Julie, tinha ido para Lisboa juntamente com um gatinho que havia de ser seu 'irmão' - o Brad, mas não gostou da companhia e desatou a fazer uma série de asneiras, de tal maneira que a nova dona não aguentou a pressão e devolveu a gata ao Porto. Onde vamos por a gata? Pensámos nós. Eu sabia que a decisão de a levar para minha casa não era bem aceite, quer pelas gatas residentes, quer pelo humano mas decidi arriscar na mesma!
Lá ficou em casa com a condição de sair para um lar definitivo. Logo nesse fim de semana decidi deixá-la andar pela casa para ver como se relacionava com as outras gatas. A coisa até nem correu mal e eu comecei a querer ficar com ela. Mas pelos vistos só eu é que a queria. Foi uma batalha emocional muito dura: se por um lado eu queria ficar muito com ela, por outro a Misha começou a ambientar-se bem demais e a querer dominar. A Inca, a primeira gata da casa não dava tréguas e os desentendimentos estavam à vista...
Contra tudo e contra todos, lá consegui ficar com a gata. Os primeiros tempos foram muito dolorosos pois os comportamentos denunciavam que a paz da casa tinha acabado. Não desisti um único momento. O tempo foi o melhor conselheiro destas beldades de quatro patas. O tempo e a Hussi, uma linda gatinha amarela tigrada que eu acolhi em Maio de 2005 e que também já não saiu de casa. Hoje posso dizer com muito orgulho que as minhas gatas se dão todas bem e que a prova foi superada!
17/01/06
uma das razões...
Este fantástico gatarrão, baptizado de Denzel Washington, apareceu há dias na rua da Fátima. Como vêem pelas fotos é uma doçura, e mais do que comer, só se queria enrolar, dar turras e pedir festas.
Neste momento todas as nossas fats estão cheias com penduras vários. Para podermos tirar o Denzel da rua, pensar em castrá-lo e dar para adopção precisavamos de mais casas. Entretanto tem de continuar na rua sujeito aos muitos perigos que um gato meigo, que não foge das pessoas, é mais susceptível ainda.
Se alguém quiser comprovar como um gato preto pode trazer sorte (a de ter mais um amigo dedicado) tem aqui uma oportunidade!
15/01/06
sim
Boa sorte para nós, significará boa sorte para eles, os nossos queridos gatos, por isso: Boa Sorte.
Fatima Castro
Como tudo começou...
Diz o povo que há males que vêm por bem, e assim sendo, palavra puxa palavra, entre gente que já se conhecia e outros que leram o apelo no felinus, juntou-se um grupo de pessoas para ajudar. Com muita perseverança, trabalho e dedicação, conseguiram uma ordem do tribunal para retirar esses gatos do canil, tratá-los, esterilizá-los e encaminhá-los para adopção. Meses mais tarde era entregue à dona o último desses animais a encontrar uma casa.
Neste artigo conta-se a história toda.
Tratados que estão os "gatos do canil", o grupo não baixou os braços, ganhou novos membros, e continuou a unir forças para ajudar mais uns quantos gatos que teimam em cruzar-se no nosso caminho. Alguns passaram por nós pacificamente, sem grandes problemas, e conseguiram bons donos em pouco tempo. Outros, por estupidez humana ou por obra da Mãe Natureza, chegaram-nos em menos bom estado e tiveram que ser tratados (e alguns partiram apesar dos nossos melhores esforços). Contamos neste momento com cerca de três centenas de gatos (sem contar com os 39 do canil) resgatados à rua e/ou maus tratos e dados para adopção, mas temos em mãos muitos outros em tratamentos vários.
Somos poucas mas com muito boa vontade. No entanto, nem só disso podemos depender, ainda que tenhamos certas facilidades com algumas clínicas veterinárias.
O objectivo deste blog é essencialmente divulgarmos os casos que nos passam todos os dias pelas mãos. Quem se sentir tocado pelas histórias pode querer ajudar, o que é sempre bem vindo. Precisamos de comida, areia, medicamentos, transportadoras, mantas, WCs para gato...
O que nos faz mais falta, no entanto, são pessoas que se disponibilizem para ser FAT (família de acolhimento temporário). Ou seja, que recolham temporariamente um animal à procura de casa e cuidem dele até se arranjar dono, uma vez que não dispomos de instalações próprias e todas temos já a nossa conta de "penduras".