O Bichanos do Porto é um projecto de um grupo de amigas com uma paixão comum: gatos. Lidamos constantemente com situações de abandono e maus tratos e não conseguimos ignorar esta triste realidade. Como não somos associação nem temos espaço próprio, os gatinhos que recolhemos são acomodados nas nossas próprias casas. Por isso, tudo o que fazemos é fruto de esforços pessoais, a todos os níveis, bem como da boa vontade de todos aqueles que, de uma forma ou de outra, vão colaborando com esta causa.

02/02/06

Como tudo começou ou...

...como ser uma FAT (Familia Acolhimento Temporário) e ficar "viciada" em ajudar.

Tudo começou em Março de 2004, com um pedido que li num forum, a pedir ajuda para uma ninhada de gatinhos com 3 dias, no Porto. E assim conheci a Tânia mais 2 nicos de gatos, ainda de olhos fechados, a quem era preciso dar biberon de 3- 3 horas (sim!!...noites incluidas), estimular para fazerem as necessidades, mimar...enfim, tentar substituir a mãe gata que lhes faltou.

Este foi baptizado de Flôr, mas teve de mudar de nome, pois 10 dias depois descobrimos que afinal era um menino...e para manter a espécie, ficou Trevo.
Faltam aqui fotos do Kiko que, por ser preto, não havia modo de ficar bem nas fotos.

Foi cansativo sim, mas adorei cada momento da experiência. O abrir dos olhos aos 7-10 dias; o começarem a andar, as 1ªs necessidades sem estimulação (quem diria que se pode ficar contente ao ver xixis e... o resto? ), as brincadeiras entre eles, o 1º ronronar, e mais tarde, o começarem a comer comida sólida...
Esta é a Xana, já a começar a abrir os olhos. A Xana só veio para minha casa 3 dias depois dos irmãos. Antes esteve com outra senhora, mas começou a ficar fraquinha e veio juntar-se aos irmãos

O Kiko foi o 1º a ser dado, com apenas 10 dias de vida. E aí chorei (a primeira de muitas separações que apesar de boas, custam sempre). Mas veio cá a casa fazer-nos uma visita passadas umas semanas.





A Xana ficou até às 5-6 semanas e tornou-se uma gata charmosa, como podem ver.


O Trevo foi dado um pouco mais tarde (com cerca de 2 meses), por ter tido uns problemazitos, que foram tratados e ultrapassados. E até já era tolerado pelo meu Óscar, que mal sabia que estes seriam os 1ºs de muitos gatos a passarem temporáriamente lá por casa.

Ser FAT é uma responsabilidade, mas também é uma pequena/grande ajuda que cada um de nós pode dar, e que muitas vezes se traduz na diferença de vida ou morte dum animal.

3 comentários:

Anónimo disse...

Tenho lotação esgotada e, neste momento, ser FAT é mesmo impossível. Ainda assim, considero que é, sem dúvida alguma, algo de muito gratificante e valoroso, com imensas alegrias inerentes... Continuem, pois o vosso trabalho é, certamente, de louvar. Beijinhos, Rosália.

Tânia disse...

Que saudades que eu tinha das fotos destes meninos :)
Realmente é giro relembrar como nos conhecemos e a odisseia que foi criar estes meninos :D

AEnima disse...

oh linda, eu agora nao estou a viver em portugal mas irei para la em breve (espero). Gostaria de ser fat mas... como faco para o meu Olito nao se sentir ostracizado? Eh que ja o deixei na casa da avo quase um ano, sem mim, e sem o pai (de quem entretanto me divorciei). Deve estar todo tristinho comigo quando eu voltar. Imagino ja os amuos.

Mas mais que o Oliver, preocupa-me outra coisa: Como fazer com o emprego? Normalmente gatinhos que precisam de fat precisam tb de tratamentos frequentemente... e a trabalhar fora de casa vai ser complicado. Voces sao dicas e solucoes?