A Papiro foi despejada no ecoponto de papel (daí o nome) com horas de vida, ainda com sangue do nascimento.
Sabemos que, não tendo sequer mamado o colostro da mãe, estava sem defesas e por isso seria muito dificil fazê-la "vingar".
Mas, arregaçamos as mangas e... mamadas 7 vezes por dia/noite, estimulação, aquecida com botija e lutamos... lutamos muito. Eu e ela que, apesar de não engordar o suficiente e até ter tido que lidar com um abcesso, que foi tratado, se mantinha viva dia após dia... e a esperança crescia.
Aos 9 dias de idade tinha 90 g, metade do que deveria ter :-(, mas queria viver e nós, queríamos muito também.
No 10º dia, começou a ter dificuldades respiratórias... foi um sufoco ver aquele "farrapinho" de gata a arfar. Fomos (de novo) para o vet., que lhe diagnosticou desta vez uma coriza, para a qual ela não tinha forças para vencer.
Ajudou-se a Papiro a partir, na noite em que fazia 10 dias que a recebi... às vezes querer não chega mesmo. A natureza fala mais alto...
Susana
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