...como ser uma FAT (Familia Acolhimento Temporário) e ficar "viciada" em ajudar.
Tudo começou em Março de 2004, com um pedido que li num forum, a pedir ajuda para uma ninhada de gatinhos com 3 dias, no Porto. E assim conheci a Tânia mais 2 nicos de gatos, ainda de olhos fechados, a quem era preciso dar biberon de 3- 3 horas (sim!!...noites incluidas), estimular para fazerem as necessidades, mimar...enfim, tentar substituir a mãe gata que lhes faltou.

Este foi baptizado de Flôr, mas teve de mudar de nome, pois 10 dias depois descobrimos que afinal era um menino...e para manter a espécie, ficou Trevo.
Faltam aqui fotos do Kiko que, por ser preto, não havia modo de ficar bem nas fotos.
Foi cansativo sim, mas adorei cada momento da experiência. O abrir dos olhos aos 7-10 dias; o começarem a andar, as 1ªs necessidades sem estimulação (quem diria que se pode ficar contente ao ver xixis e... o resto? ), as brincadeiras entre eles, o 1º ronronar, e mais tarde, o começarem a comer comida sólida...

Esta é a Xana, já a começar a abrir os olhos. A Xana só veio para minha casa 3 dias depois dos irmãos. Antes esteve com outra senhora, mas começou a ficar fraquinha e veio juntar-se aos irmãos
O Kiko foi o 1º a ser dado, com apenas 10 dias de vida. E aí chorei (a primeira de muitas separações que apesar de boas, custam sempre). Mas veio cá a casa fazer-nos uma visita passadas umas semanas.

A Xana ficou até às 5-6 semanas e tornou-se uma gata charmosa, como podem ver.

O Trevo foi dado um pouco mais tarde (com cerca de 2 meses), por ter tido uns problemazitos, que foram tratados e ultrapassados. E até já era tolerado pelo meu Óscar, que mal sabia que estes seriam os 1ºs de muitos gatos a passarem temporáriamente lá por casa.
Ser FAT é uma responsabilidade, mas também é uma pequena/grande ajuda que cada um de nós pode dar, e que muitas vezes se traduz na diferença de vida ou morte dum animal.